segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O dia em que eu cometi a proeza de bater em um ônibus.

A história de hoje não é bonita, não é feliz, não é engraçada. Ok, para você talvez até seja, mas para mim, que vivi esse episódio, digamos assim, peculiar, eu diria que foi uma das coisas mais tensas da minha digníssima vida. Antes de tudo, tenho que dizer: A culpa foi minha. Atrasada para a aula, trabalho valendo 10 para apresentar, lá fui eu no maior estilo “velozes e furiosos” para a faculdade. O detalhe (detalhe esse que resultou na batida) é que eu não estava em um filme de Rob Cohen, eu não sou o Vin Diesel e não estava pilotando nenhuma daquelas máquinas. Sendo assim, não deu outra: Cortei o ônibus e o bendito (lê-se maldito) bateu atrás. Quando eu parei o carro, tive a sensação de que estava sendo hostilizada por Natal inteira. Ouvi desde a clássica “ comprou a carteira?” passando por “vá pilotar uma carroça” até o “você nasceu de novo,menina!!!!!!”. Ainda bem que não tinham pedras soltas pela rua, senão já tinham atirado na minha cabeça. Mas não os culpo, na verdade fiquei até com medo de algum deles ter perdido o emprego/prova importante por minha causa. Espero que não. No fim, eu só sei que tudo isso resultou em apenas um arranhão no meu carro (juro!) e no ônibus... nada. Hoje, passados quase 2 anos do ocorrido, e consciente de que eu estou mais para motorista de carro de mão, a única coisa que eu corto é fatia de bolo, unha e pessoas (no sentido figurado, é claro).