terça-feira, 27 de outubro de 2009



Hoje,única e exclusivamente,não contarei nenhuma história mirabolante (ou não) que aconteceu comigo. Não,eu ainda não terminei de contar a viagem de Salvador,mas,outro dia,outro momento em outro lugar eu a termino. A história de hoje,conta de duas pessoas.Duas crianças para ser mais exata. Ela,12 anos.Ele,aparentava ter mais ou menos isso também.Eram vizinhos e ele sabia fazer pipas.As mais lindas que ela já tinha visto.Gostava de o observar pela janela de seu quarto, todo fim de tarde quando ia para a frente de sua casa empiná-las. Ele não sabia,mas o sonho dela era saber fazer uma. E por que ela não pedia? Vergonha. Medo de receber um não,talvez.Nunca haviam trocado uma palavra. O fato é,que essa rotina de observá-lo todos os dias durou exatamente 7 meses. Ele nunca se cansava de exibir suas pipas,ela nunca cansava de o observar. Mas um dia isso acabou.Infelizmente de forma trágica,o destino não foi muito gentil com ele. Os detalhes não importam,o que interessa a você saber é que ele foi atropelado em um desses fins de tarde. Ele morreu e ela,que viu tudo,não saiu de casa por exatos 7 dias.Ficou em estado de choque,se pôs a chorar todo finzinho de tarde,justamente na hora que ele costumava exibir a pipa,em frente a sua casa.Ela não sabia o nome dele,sua idade,não conhecia sua família,nunca tinha trocado uma palavra sequer,mas suas lágrimas eram tão verdadeiras que ele parecia ser parte dela,e que,ao morrer,parecia ter levado parte de sua essência consigo. O que eu soube,é que a partir daquele dia,ela perdeu o seu interesse por Pipas,e desencanou do seu sonho bobo de um dia aprender a fazê-las.Os anos se passaram,e agora,ela,que já tinha 19 anos,tinha deixado o tempo se encarregar de apagar algumas lembranças antigas.Inclusive a dele. Não que ela quisesse,mas 7 anos haviam se passado,e muita coisa há havia acontecido desde então. Ela cursava Ecologia,e,certo dia,dia esse que tinha tudo para ser mais um rotineiro dia,enquanto ia para faculdade,e atravessava o mesmo sinal que já atravessava toda manhã,não percebeu quando um carro vinha em alta velocidade cruzando a rua. Essa história poderia terminar aqui,com ela também sendo atropelada. Poderia mesmo. Mas só se ele não tivesse aparecido.Não,o ELE de agora não é o mesmo do começo da história. Mas foi o responsável por puxá-la e salvá-la de ser atropelada também. Ele,parecia ter o mesmo olhar que o outro ele. Um olhar profundo e um sorriso puro.Ela poderia tê-lo deixado partir,sem falar nada além de um "obrigada." Mas ela havia aprendido a lição. Deixou a timidez que um dia a tinha deixado de conversar com o menino do começo da história e fora a responsável por a ter feito nunca realizar o sonho da mesma de aprender a fazer pipas.Ele tinha a mesma idade que ela e pasmem: estudava na mesma faculdade. Coincidência?Destino? Não faço idéia. O que eu sei,é que essa história não terminou por aqui.Ouvi dizer que estão juntos,não sei há quanto tempo,mas isso não importa. Ele não consegue viver sem ela,e ela,não imagina mais a sua vida sem ele.Dia desses,decidiram bater na porta do vizinho dela,aquele mesmo que havia morrido há 7 anos atrás. Decidiram conversar com a família do mesmo,que,passado todo esse tempo,ainda sofria muito com a perda do garoto.A família contou que ele se chamava João Victor,tinha 12 anos e que,naquela tarde,pouco antes da sua morte,havia decidido ir na papelaria comprar material para a confeccção de mais uma pipa.Sim,ele estava decidido a,naquele fim de tarde ir conversar com a menina que,apesar de tímida,aparentava ter interesse por pipas. Por ironia do destino,ele morreu antes que pudessem trocar as primeiras palavras. Ao ouvir essa história,os olhos dela se encheram de lágrimas.Seu namorado apertou-lhe forte a mão. Saíram de lá emocionados,confusos e com uma certeza: no futuro,quando tiverem um filho,lhe darão o nome de João Victor.Prometeram fazer visitas semanais aquela família que tanto sofria. Ele morreu,sem nunca falar com ela. Ela não falou com ele,até que ele morreu.O namorado dela,por sorte,sabia tudo de pipas,tornando real o sonho dela. Mas,o fato é,nem sempre você terá uma segunda chance de tornar real o seu sonho. Nunca deixe que o medo de errar impeça que você jogue.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Confesso que pensei em deletar esse blog.Não,eu não deixei de gostar de escrever,nem perdi a paciência de postar.Talvez tenha sido a ausência de tempo,visto que as faculdades têm ocupado bastante os meus dias ultimamente.No entanto,porém,todavia,maaaaaaaans...após ouvir pessoas que eu nem sabia que liam o meu blog (muito menos que se importassem com ele)perguntando porque eu tinha parado de escrever,mudei de idéia e optei por não deletá-lo e sim atualizá-lo.Sendo assim,apresento-os o Enearte parte 2. Muito obrigada a todos que gastam minutinhos preciosos de suas vidas lendo os meus textos e que gostam (ou não) deles.


Pois bem. Após eu perceber que estávamos indo pelo caminho errado(ok,eu só percebi isso porque liguei pra minha amiga),avisei ao motorista,que disse que se eu tivesse avisado uns cinco minutinhos depois,teríamos perdido o retorno e iríamos parar lá no outro lado de Salvador. Tenso isso.MAAAAAAAAAAAAAAAAANS,graças a Jah (e a minha amiga),depois de aproximadamente uma hora chegamos ao alojamento.Dizem que a primeira impressão é a que fica,e o pior é que ficou mesmo.Um calor infernal e trocentas mil barracas que pareciam tornar falha a lei física de que 2 corpos não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. E por falar em calor,lá estava eu: de calça jeans,camiseta preta e um casaco de lã (eu disse de LÃÃÃÃ!!!!!!!) amarrado de cintura,na maior pinta de turista que ia pra qualquer lugar menos pra um acampamento,dormir 1 semana em uma barraca instalada em um acimentado.E como se não bastasse tudo isso,fiquei pra cima e pra baixo com a minha mochilona nas costas (uma tartaruga ninja todinha) à procura das minhas companheiras de barraca,que haviam sumido no meio daquela multidão de estudantes de arte (sim,elas chegaram em Salvador 1 dia antes de mim)e estavam com a chave da barraca. E onde elas estavam? Na FILA. Uma fila marasensual embaixo de um calor surreal que me aguardava para fazer o credenciamento. ê laiá,que maravilha!Mas ok,depois de feito o credenciamento,o que eu mais queria naquele momento era um banho. E qual não foi a minha surpresa quando TXARAN,mais uma fila para tomar banho. Nem vou falar das condições do banheiro porque sabe como é né? Alguém pode estar comendo enquanto lê esse texto. O que é importante lembrar é que a água banho acabava constantemente,ou seja,era banho com emoção,visto que você ficava sempre com a expectativa de "vai ou não vai ter água hoje?".Por hoje é só. Tô cansada demais pra terminar hoje e é muita coisa pra dizer hahahahah fui.


Ps: O que eu falo do Enearte é verdade mas é claro que eu satirizo um pouco né? Então,nada de achar que o evento é ruim. Muito pelo contrário,é um dos poucos que valoriza os estudantes de arte do país. Eu que não me adaptei meeeesmo. Quem sabe numa próxima oportunidade né? :D

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Declaro aberta a temporada : Meus 3 dias no ENEARTE.

Parte 1:

Saí de Natal com destino à Salvador no dia 21 de setembro de 2009. Minha vontade mesmo era a de não ir,mas,como o meu projeto já havia sido aceito,e eu não poderia deixar o meu grupo na mão,as 7:00 da manhã lá estava eu pegando um vôo rumo à terra do Acarajé. Ao meu lado no avião,estava um casal de mais ou menos 40 anos,que aparentava ser de gringos. Mas ao falarem,percebi que apenas ele que era,muitos simpáticos por sinal.Err,ok,simpáticos e... apaixonados. Só sei que a pegação ao meu lado dos dois estava osso. E depois falam dos jovens né? A sorte é que eu estava na janela. Bem,amores à parte,a mulher perguntou se eu tinha uma caneta para emprestá-la. Eu não tinha,mas a aeromoça sim. Fiquei observando a mulher ao meu lado escrever algo em um guardanapo,entregar à aeromoça e falar algo no ouvido dela. 5 minutos depois,o piloto ativa o microfone e diz para todo o avião : "Happy Birthday Mr. Tom! Many good things for you from you wife that love you so much." Owwnn,confesso que achei isso mega fofo. Fofuras à parte,o avião pousou em Salvador e aquela era a munha deixa,diferentemente do não tão jovem casal que prossegueria até São Paulo.
Saindo do avião,aquele velho procedimento de pegar a mala. Não sei porque mas eu tenho a impressão de que a minha mala sempre é uma das últimas a sair,causando sempre a idéia de que a minha mala perdeu-se no caminho,tomando um outro rumo Brasil afora,até ela aparecer. Emoções são legais,mas não emoções quando você corre o risco de ficar apenas com a roupa do corpo por uma semana não é mesmo? Bem. Mochila em mãos,fui atrás de um táxi. Turista sofre... fui inventar de ir à um guichê para pegar um táxi pela singela quantia de (pasmem!) 100 reais. Tenso isso. Mas tenso do que isso,só ninguém lá saber onde era a UFBA,o Alto das Pombas nem nada. Se nem as pessoas de lá sabem onde é,como raios eu iria saber não é mesmo? Só sei que do nada,informaram ao taxista que a UFBA ficava em Federação. Logo logo eu iria me tocar que a informação estava errada. Mas isso eu só fui descobrir mais ou menos depois de 40 minutos de viagem. O desenrolar dessa história eu conto em outro post,no ENEARTE parte 2. Porque agora eu tenho que terminar um artigo pra faculdade...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

E cá estou eu por motivos necessários (ou não)madrugando na Unp(lay/ague/atty).As salas nem abriram ainda e se tiverem uns 5 carros no estacionamento é muito. Agora começou a chover. Deve ser ruim para os pedreiros da obra ali na frente trabalharem dessa forma. Sim,eu estou observando uma construção. Na verdade duas,dois prédios. Um pouco à minha esquerda,logo mais à frente,três moças conversam. Apesar de eu estar com o Mp3,percebo que o assunto da conversa é o orkut. Parece que é sobre como bloquear os álbum ou algo assim.Apesar de eu estar com muito sono percebo que tem gente bem pior do que eu do tipo... elas,hahah. Estão praticamente dormindo enquanto conversam ou seria conversando enquanto dormem? Rááá,minha sala é a próxima a ser aberta e vejo que alguns amigos já chegaram mas antes de eu ir para lá,deixa eu escrever mais sobre deixa eu ver... minha ida ao aeroporto ontem. Eu particularmente gosto de aeroportos. Ontem por sinal,presenciei uma cena fofinha. Um casal se despedia e quando eles já haviam terminado de se despedir e a moça já estava na porta da saída,ela voltou correndo para abraçá-lo forte de novo. Pareceu cena daqueles filminhos bem bregas de sessão da tarde,mas eu e a mulher da limpeza (que também tava acompanhando a cena) achamos aquilo muito fofo. Eu também fui comprar uma cruz que papai pediu (papai coleciona cruzes) poucos minutos antes da loja fechar e o velhinho feliz disse que é porque era pra ser mesmo. Também tinha um cara apertando a bunda da mulher em plena fila do check-in e um cara tão magro mas com uma barriga tão grande que se não fosse homem eu poderia jurar que estava grávido. Ai,ai,adoro observar pessoas. Mas deixa eu ir que a sala abriu,parou de chover e a aula já vai começar...

terça-feira, 28 de julho de 2009


Sempre gostei de assistir novelas. Tá,eu não tenho muito tempo para isso mas sempre que posso gosto de acompanhar Lindalva descobrindo que Maria do Carmo é a sua mãe verdadeira ,ou ainda Nazaré empurrando mais alguém escada abaixo.Na última sexta-feira (24),eu e mamãe tínhamos um vôo para Recife previsto para sair às 16:50,mas,como tudo é uma questão de prioridades,"Senhora do Destino" estava o máximo e eu precisava saber se Duda seria ou não resgatada daquele mato. Não precisa ser muito esperto para deduzir que sim,nós perdemos o vôo. Chegamos ao aeroporto às 16:20,com o Check-in tendo sido encerrado à 10 minutos. Era um colocando a culpa no outro (sim,papai e meu irmão também estavam lá) quando no final a culpa milagrosamente não veio para mim,e sim para todos,afinal estavam todos vendo a novela. Passado o estresse,afinal,nada havia mais a fazer a não ser rir muito,começamos a pensar nas possibilidades de se chegar à Recife sexta ainda ou no máximo no sábado pela amanhã,visto que o nosso objetivo era assistir o Circo de Soleil,cujos ingressos já devidamente comprados constavam que o espetáculo seria às 17:00 hrs (do dia 25),logo,quanto mais rápido estivéssemos lá,melhor. O plano "A" era: "Vamos ver se tem algum outro vôo pra hoje!" PEM,errada. Não havia. Tudo bem,qual era o plano "B"? Ônibus! Meu irmão nem ia viajar mas era o mais instigado para que tomássemos essa decisão,e de fato,chegaríamos lá no mesmo dia,no entanto ao colocarmos em uma balança os fatores tempo de viagem,perigo,e estresse,err... bem,decidimos partir para um plano "C",não descartando é claro essa (in)tensa possibilidade.E qual era o plano "C"? Txan txan txan... ligamos para a lojinha da Tam,afinal,mesmo que não houvesse um vôo para sexta mesmo,que tivesse sábado de manhã né?E tinha.Mas,como desgraça só presta grande,além do fato de que teríamos que pagar uma diferença de 800 reais (!!!!!!!),o vôo ainda estava lotado. Isso mesmo,duas míseras vaguinhas não haviam. E agora,José? Eu e mamãe grudamos feito carrapatos na agência enquanto a moça atualizava a página direto pra ver se sei lá,por alguma força divina duas vagas não apareciam. Ao mesmo tempo em que fazia isso,a paciente moça já pesquisava para nós os horários dos ônibus,enquanto eu e meu irmão como somos mais práticos estávamos planejando quem seriam as duas pessoas que misteriosamente não apareceriam sábado na hora do vôo,mua ha ha. Esperamos,esperamos,esperamos e esperamos. E a moça levantava,e ia falar com o chefe dela,e ele tava em reunião,e ela voltava,e continuava a atualizar a página... e nada. Confesso que já estava psicologicamente preparada para enfrentar a estrada sensacional até Recife à noite,de ônibus. Se eu voltasse bem,com certeza eu teria muito mais histórias para contar aqui no blog,fato.Mas,como nós somos brasileiras,colamos na atendente até ela finalmente dizer o que queríamos ouvir : "Não percam esse vôo de amanhã também não."Sim,ela conseguiu! Nós conseguimos! heushuahsuehuha. Enquanto mamãe acertava as questões burocráticas,meu irmão se atracava com o pote de biscoitos da loja da Tam e falava : " - Ah,minha mãe não vai pagar 800 conto? Tô comendo o biscoito da agência pra fazer valer o dinheiro dela,e ainda vou tomar a água daqui depois." Tá,ele disse isso antes de saber que não precisaríamos mais pagar a diferença. Saímos de lá para o Midway como já é de praxe. Confesso que ao perder o avião pensei que podia acontecer algo do tipo ele cair,ou ter alguém com Gripe suína lá dentro,e por isso o perdemos (longe de mim querer que isso acontecesse viu,gente?). Mas nada disso aconteceu,perdemos porque estávamos vendo a novela mesmo... e digo mais : o resgate de Duda só foi passar segunda.


Ps 1: A moça da Tam vai pro céu : fato.
Ps 2: Eu sei que devia colocar parágrafos mas como eu escrevo no bloco de notas antes de passar pra cá fica tudo desconfigurado quando coloco aqui então,façam de conta que tem lindos e fofos parágrafos em todos os meus textos :D obrigada.
Ps 3: último mas não menos importante : Eu que bati essa foto êêêêê =D

quarta-feira, 22 de julho de 2009




Acordou cedo naquele dia. Fazia tempo que não fazia isso mas naquela manhã resolveu acordar ao ouvir o canto dos passarinhos e sentir alguns raios de sol que levemente a tocavam. Ela podia simplesmente ter levantado,fechado a cortina e voltado a dormir,mas não naquele dia. Se ela se levantou? sim. Mas para observar pela janela um beija-flor que voava ali perto. Aquele beija-flor batia as asas tão rápido que a menina comparou com a vida. Pensou em todas as pessoas que ama e o quanto a vida passa depressa,tal qual as batidas das asas de um beija-flor.Ela já tinha por volta de 18 anos,embora às vezes gostasse de se comportar como tivesse menos. Gostava de observar as pessoas e tinha a mania de sempre terminar contando sua vida para desconhecidos. Adorava ver as pessoas sorrindo enquanto falavam ao telefone,chorava quando o cachorro do filme morria e sentia prazer em encontrar amigos queridos por acaso. Não se importava
muito com salas de espera por adorar o barulhinho das páginas passando quando alguém estava lendo revista,sorria para desconhecidos e adorava pessoas com cheiro de sabonete.Tinha os melhores amigos do mundo e adorava o fato de grande parte deles ter surgido de onde ela nunca imaginaria que pudessem surgir. Amava os seus amigos-irmãos como também o seu irmão-amigo,aquele que ela havia aprendido a amar desde? sempre. Era feliz por não possuir pais convencionais mas sim pais que eram amigos-irmãos-filhos-heróis-ídolos... exemplos a ser seguidos,as pessoas que ela mais amava na vida. Já chorou de saudades por quem já morreu e também por quem ainda está vivo. Já quis voltar no tempo,mas também já quis pular o tempo. Segue não uma religião mas um Deus,e é eternamente grata ao mesmo pela vida que tem.
Sua maior alegria é fazer a alegria dos outros e talvez por isso goste tanto de fazer ações voluntárias.Nesse prazer por ajudar cursa Psicologia,afim de que um dia posssa ajudar os outros de mais alguma forma. Ela vive pra dançar e dança pra viver,ela queria saber mas não sabe consolar ninguém.Não gosta de muitas pessoas,preferindo os animais. Gosta mas optou por não comer carne. Seu coração tem um dono,um "estranho" que a fez perceber que ele era a única coisa que faltava para a vida dela ficar ainda melhor. Gosta de ouvir uma música que gosta no rádio e que não houve há muito tempo,detesta pessoas que jogam lixo no chão,e não acha tão ruim assim espirrar. Já quis ser Promotora,Veterinária,Guarda Florestal e Nutricionista. Optou por ser feliz.Voltando de seus pensamentos,horas já haviam passado e a menina não havia se dado conta. Para ela haviam as opções aproveitar o dia lá fora ou voltar para a sua cama. Ela optou pela primeira. Escovou os dentes,trocou de roupa e saiu correndo descendo as escadas. Mal sabia ela que ao decidir aproveitar aquela manhã,estava também aproveitando a vida que passava por ela,tão rápido,tão como as batidas das asas de um beija-flor...


Ps: Qualquer semelhança é mera coincidência (ou não) ... =]

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Tenho uma cicatriz no pulso direito,rôo as unhas e não sei assobiar.Não consigo fazer pestana,e tenho o costume de esquecer coisas que acabei de dizer. Eu detesto salto alto,sou viciada em internet e uma criança de 4 anos tem mais naturalidade com um telefone do que eu.Assisto a novela da tarde e sim,eu gosto muito de 2 músicas de Victor e Léo. Não como carne vermelha,nem branca,nem verde,nem azul,nem em qualquer outra tonalidade. Tenho dificuldade em piscar apenas um olho,sou desastrada e adoro Hannah Montana. Choro assistindo Spirit o corcel indomável,já nem lembro mais como se resolve uma equação de 3º grau,e costumo fazer tudo na raça. Já tive um cisto no ovário, abomino multidões,não tenho tempo pra quase nada e quando o tenho dedico às ações. Sou furona,costumo chegar atrasada e sou paranóica com tudo. Tenho vontade de trancar todo mundo que é fofo em potes (mua ha ha),sonho em aprender a linguagem de surdo mudos (libras),tenho medo de acordar com uma cabeça de cavalo ensanguentada no pé da minha cama,tenho muito ciúmes e não sei puxar assunto. Preciso pensar para saber qual é o lado direito e qual é o esquerdo,sou orgulhosa,feia e possuo trocentos mil sinais. Vejo filmes de forma parcelada,quase sempre durmo com um cachorro de pelúcia (Biffa *-* ), mas às vezes ele me dá agonia e eu jogo ele no chão,bem longe de mim. Morro de medo de pegar conjuntivite,queria mas não sei consolar ninguém e suspeito que uma parte bem considerável de mim seja autista. Corro o risco de receber multas sem nem dirigir,já tive saudades de ser internada,já fiz mechas no cabelo muitas vezes,mas apesar de tudo não costumo morder ninguém não,porém,se isso um dia isso vim a acontecer : relaxem,eu sou vacinada.


Ps: Idéia original do texto por André Muhle ( http://elessabemdemais.blogspot.com )

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O tempo é tão estranho. Às vezes é bom,às vezes é ruim. Às vezes é rápido,às vezes é muito devagar. É responsável por trazer coisas bacanas e em outros momentos nem tão bacanas assim. Muitas vezes a gente passa pela vida de forma tão indiferente que parece até que o tempo não passará por nós. Mas passa. E isso assusta. Anteontem eu nasci,ontem eu estava fazendo 15 anos,hoje eu já tenho 18. Talvez você esteja pensando "essa menina é louca! só tem 18 anos e tá tendo uma crise de idade".Mas a questão não é essa. Não estou me achando velha,muito menos tendo uma crise de idade.É que às vezes,acho que não estou fazendo tudo o que tenho que fazer. Sei lá,tenho aquela velha mania de deixar tudo pro dia seguinte,e seguinte e seguinte... daqui a pouco terei 87 anos e o dia seguinte poderá não mais chegar. Ou quem sabe até bem antes disso né? Nunca se sabe o dia de amanhã... Sabe aquele velho clichê de aproveitar cada segundo de sua vida como se fosse o último? É uma boa.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Hoje eu tava vendo o meu fotolog,e lá tem arquivadas fotos desde que eu começei a postar em 2007 hahaha,morri de rir com algumas fotos e posts meus... e senti saudades também de diversos momentos que passaram e foram super-fofos.Em especial a visita que eu fiz a uma criança linda no hospital. Minha tia é voluntária na Casa de Àpoio à criança com Câncer,então,em 2007,ela me contou um caso de uma menina de 4 anos a qual ela tinha se apegado bastante,e que
nunca tinha visto uma criança tão feliz assim. O que há de diferente nisso? A tal menina tinha um câncer no olho,e depois de diversas tentativas os médicos alertaram que ela não tinha mais chances de sobreviver,ou seja,dentro de alguns meses,ela morreria.
Mesmo assim,eu precisava conhecer essa menininha.E fui. Sabe o que a minha tia dito sobre ela ser um amor,a felicidade em forma de pessoa,carismática,divertida? Pois então,ela era isso e muito muito mais.Os abraços dela foram talvez os melhores e mais sinceros que já recebi na vida,ela era esperta,ativa,ia pra cima e pra baixo arrastando o sorinho que entrava na veia dela,conversava bastante.Me falou que adorava se maquiar,mostrou o que tinha na bolsa dela,sua boneca preferida, de como ela era feliz,de como gostava da casa dela e de apesar de não gostar do hospital adorava as enfermeiras e a sala de brincadeiras. Dei uma boneca para ela,que prontamente a batizou de Stefanie (se não me falha a memória). Só sei que a cada hora que ela me dava um sorriso,a vontade que eu tinha era de chorar... tipo,como que a vida poderia acabar tão cedo pra alguém? Logo pra ela! Alguém tão cheio de vida,tão feliz,tão com VONTADE de viver. Saí de lá com algo na garganta e a enorme esperança que sei lá,acontecesse um milagre e a Sabrina ficasse bem. Semanas depois... ela morreu. Admito que no momento fiquei arrasada,
mas depois percebi que não era à toa que a Sabrina tinha vindo ao mundo. Não mesmo. Era pra mostrar pra muita gente,inclusive pra mim,que a gente coloca dificuldades tão grandes na nossa vida que tem gente que passa por coisas muito piores mas nem por isso deixam de ser felizes. Ah sei lá,achei que isso só acontecesse em filmes mesmo. Não sei como terminar esse texto...
tava tão fofo mas eu tiiiiiiiiinha que acanalhar né? HAUhauhauahua
é isso.Tenho que ir pra faculdade...


Ps: Meu fotolog é : http://fotolog.com/mariie_fagundes

quarta-feira, 10 de junho de 2009


Quem me conhece sabe que eu gosto,e sempre gostei de animais. Não é à toa que eu já tive um porco de estimação,né?Hahahah. A história que vou lhes contar agora,é de como comprar animais na raça pode ser um tanto quanto perigoso,onde até coelhinhos (aparentemente) fofinhos podem tornar-se verdadeiros pesadelos na sua vida. "Coelhos,Mariana?"Sim,coelhos! E não era um coelho comum... era _____________,meu coelho assassino. Eu tinha por volta de 14 anos e,certo dia antes de papai ir ao trabalho,pedi para que ele comprasse um coelho para mim qualquer dia desses(como se fosse a coisa mais normal do mundo).Já à noite,quando papai foi me buscar na aeróbica,ele me presenteou com uma caixa,em que dentro dela havia o quê?O dito cujo! Ele era super-lindo! Branco com olhinhos vermelhos,a coisa mais fofa. Quando eu o peguei,confesso que ele se agitou um pouco,demonstrou-se um tanto arisco,maas eu pensei que ele poderia estar cansado por estar dentro de uma caixa ou sei lá.Pensei errado,como sempre. Chegando em casa,decidi soltar o pequeno roedor no meu quarto,afim de que pudesse correr um pouquinho e esticar as pernas.... maldita idéia! Não sei o que houve com o meu amigo comedor de cenouras mas o infeliz começou a correr pelo meu quarto feito um louco,gritando(descobri nesse dia que coelhos gritam) e o pior: tentando me morder. E agora,José? Saí correndo em disparada dali,deixando os meus bichinhos de pelúcia à mercê daquele coelho galado (perdoem a palavra mas ele era mesmo). Como eu poderia voltar ao meu quarto,como eu poderia dormir sabendo que existia uma fera dentuça à solta pronta para me atacar novamente? Papai,achando que era frescura minha,foi até o meu quarto a fim de capturar o coelho... sem sucesso. O bicho só faltava voar de tanto que corria e gritava,necessitando de uma verdadeira comissão pra pegar a fera,comissão essa composta somente por experts na caça à coelhos: eu,papai,meu irmão e Baste.Depois de levarmos vários "Olééééés" do roedor (nada) fofo,Baste finaalmente conseguiu domar a criatura vestida em pele de coelho.O fato de o terem colocado em uma enorme caixa dentro do meu quarto,me privou de ter uma feliz noite de sono,não só por medo do coelho mutante saltar a caixa (que era alta),como também porque o queridíssimo ficou correndo pela mesma a noite inteira,causando um barulho muito irritante. No dia seguinte,conseguimos passar o coelhinho adiante. O porteiro do prédio o aceitou e disse que ia dar pro seu filhinho de 4 anos brincar. Pra não dizerem que eu sou ruim,eu alertei que o roedor era sanguinário,o que não mudou em nada a decisão do porteiro. Depois desse dia,nunca mais ouvi falar do meu companheiro de quarto...reza a lenda que o porteiro o comeu... sei lá né? Prefiro nem saber... maas, o que eu posso dizer,é que o menininho está vivo (e bem).



Ps: O espaço lá em cima é porque eu esqueci o nome do meu coelho (in memorian).

segunda-feira, 8 de junho de 2009




São João,época bonita,época bacana e época que me remonta à algumas lembranças interessantes.A melhor delas,foi o lendário dia em que eu pseudo expulsei meus amigos,sem dúvida nenhuma. Provaelmente quando eu contar,não terá mais nem 1/5 da graça que tinha antes pois o hilário é quando eu conto essa história pessoalmente e principalmente com os meus fofos amigos participantes da história por perto.Como já é tradição,todo ano há uma festa de São João no condomínio onde eu moro atualmente,e o fato que vos falo ocorreu precisamente em junho de 2007. Na época,eu ainda não morava oficialmente aqui ( coisa de gente entrosada né?),mas iria me mudar no mês seguinte. Como bizarra que sou: Por que não ir e ainda levar os meus amigos não é mesmo? E foi exatamente isso que eu fui. Como diz meu irmão : Pobre só anda de "ruma". Bem,no fatídico dia,estava chovendo horrores,e,junte a isso o fato dos meus coleguinhas estarem atrasados.Os meninos no caso,porque as minhas 2 amigas já estavam lá. Mãns,Tuuuudo bem! Me ligaram pedindo para ir eu ir lá pra fora a fim de esperá-los.O diálogo no celular era meio confuso,de forma que caso eu não fosse tão lesa eu teria prevido o que viria pela frente. E foi então que enquanto eu esperava,já irada com a demora alheia,vejo quatro vultos felizes,no meio da chuva,brincando no parquinho do condomínio. Eu penso : "Não pode ser."Pensei errado: Era! 4 marmanjos me fazendo esperar,no meio da noite,chovendo horrores,enquanto se divertiam na gangorra.Se não fosse tão bizarro seria super-feliz. Pois é,consegui manter contato com eles,e finalmente eles foram ao meu encontro.
Dei a senha para o primeiro que prontamente (bem mais pra lá do que prá cá) disse : "-Err,Mari... a gente bebeu um pouquinho viu?" e foi aí que eu,em um super sinal de revolta dei um mortal pra trás seguido de um duplo twist carpado e,ok... voltando à realidade...
fiquei puta,muito puta. Normalmente quem sabe eu não ficasse assim,mas, eu já havia acumulado o pinto molhado que eu estava + a demora deles +a má comunicação e agora somado à bebedeira dos quatro. Pois é,arrumei um barraco,e o melhor: na porta da festa.Eu ainda nem havia me mudado para o condomínio ainda e já carregava um barraco nas minhas costas,hehe coisa de gente civilizada.Enfim,depois de tentar mandá-los embora,na calada da noite,à pé,bêbados e em uma noite chuvosa,à mercê de um carro desgovernado ou coisa pior ( sou sem-coração,gente),meus pais acabaram com a minha moral e mandaram eles entrarem. O resto da noite foi todo mundo sentado em uma mesa,eu desviando o olhar de todos eles,e sem falar uma palavra.Eles mortos de vergonha e tentando me pedir desculpas (já haviam voltado à sobriedade).Um dos momentos mais engraçados que teve na noite talvez tenha sido um dos meus amigos dizendo para o meu pai que ele era puritano,tornando ainda pior a situação que para eles já estava péssima."-EU,PURITANO? Eu deixo meus filhos beberem,coloco vocês pra dentro estando bêbados e ainda sou puritano?" PEM!Às vezes é melhor ficar calado.
Os quatro protagonistas da história,foram embora bem antes do fim da festa, e eu ainda totalmente com raiva deles. Na segunda-feira depois desse final de semana catastrófico,chego na aula e todos estão com cara de enterro,constrastado subtamente com um BOM DIAAAAAAAAAAAAAAAAA meu. Fazer o quê,né? Eu amo os meus amiguinhos,não consigo ficar de mal dele por mais de 1 fim de semana (owwww). Só sei que desde 2007 essa história é contada e recontada trocentas mil vezes,e quem convive com a gente não aguenta mais ouvir.
Eles juraram que não tem mais coragem de pisar na minha casa,mas ficou só no juramento,de lá pra cá já vieram várias vezes.Na hora de fato foi péssimo,mas nada como uma boa história para contar não é mesmo? Sem falar que agora eu sei que a distância
exata da casa de ícaro até a minha é de 1 montilla dividido por 4 pessoas...




Ps: Esse texto tá sem-graça porque a história só presta falando pessoalmente mesmo...
Ps 2: Esse fato balançou um pouco a minha fama de calminha mas eu sou viu,gente? ou não...
Ps 3: Eu pesquisei "São João" "engraçado" no google e apareceu Jack Sparrow,então deixa ele aí...

sexta-feira, 5 de junho de 2009


Algumas pessoas,quando crianças tem cachorros de estimação,gatinhos de estimação e até tartarugas de estimação.Confesso,nunca tive muita vocação para o tradicional,e foi aí que aos meus sei lá,10 anos,ganhei da minha avó o melhor presente de aniversário que eu poderia escolher: Um porco. É óbvio que na época que eu fiz esse não muito convencional pedido,mamãe estava viajando,ou seja,não havia nada nem ninguém que pudesse vetar o meu sonho,visto que papai já havia concordado comigo.Quando Vovó perguntou o que eu queria ganhar,muito provavelmente um porco não estava nem um pouco perto das suas opções,tendo sido um pouco difícil a nossa comunicação: "-Minha filha... um porco? Não prefere um carneirinho? um cachorrinho? "Não! Era o amigo suíno que eu queria,sem falar que as minhas experiências com carneirinhos rejeitados não haviam terminado com finais felizes,mas isso eu deixo pra outro post. Lembro como se fosse hoje quando a minha gorda chegou.Admito que em meus sonhos ela era pequenininha,mansinha,fofa,obediente,tomava mamadeira e usava um laço no pescoço. Não é à toa que a bolsinha que eu arranjei para ela já estava devidamente arrumada com perfume,coleira,mamadeira,fitas e toalhinhas.Doce ilusão. Quando a minha avó saiu do carro com a porquinha a única coisa verídica era o laço no pescoço porque de resto.... mas tudo bem!Mães amam seus filhos do jeito que eles são (ainda que adotivos),então eu prontamente tratei de segurá-la no colo (sem sucesso) e colocar a coleira no (não tão fofo assim) porco. Dei-lhe o nome de Fiona (carinhosamente Fifi),e fiquei arrasada quando a dita cuja não me acompanhava com a coleirinha. Mããããããns como é preciso muito mais para abalar totalmenteuma criança tão feliz ao ponto de escolher um porco de aniversário,começei a me perguntar se tudo aquilo não era estresse de viagem da pobre Fifi.Não,não era.. O tempo foi passando,minha amiga suína foi crescendo e eu estava cada dia mais distante dela não só porque eu tive que voltar pra Natal( e ela ficou em Pipa),como também porque a Fiona havia virado uma monstrinha.Eram diárias as ligações do cuidador da Fifi dizendo que ela havia comido mais uma galinha.Como a personagem principal da história ( é a Fifi,não eu) estava digamos assim,muito bem nutrida,eram constantes as insinuações de meus pais e familiares de que a hora dela deveria chegar logo,e chegou.Depois de eu conseguir enterditar várias vezes o destino cruel da Fifi,o dia inevitável havia chegado,e o sonho da minha pequena vida seria o prato principal na ceia do reveillon.O abate de fato aconteceu,e o que mais me deixa indignada até hoje foi a chegada do meu primo/padrinho com 2 amigos que parece até que haviam caído de pára-quedas apenas para comer meu presente de aniversário e me dizer : "Mariana,Fifi é muito gostosa."FIFI? Como se eles fossem íntimos do meu bebê. Tudoo bem,um novo ano havia iniciado depois daquela noite,e tenho que dizer: Comi SIM um pedaço de Fifi.Além de não ser fofa,não ser obediente,não tomar mamadeira,não ser pequenininha e não aceitar coleiras... ela tinha um gosto muito do ruim.
Ps: Eu ainda não era vegetariana nessa época
Ps2: A foto não está favorecendo muito a Fifi.

quinta-feira, 4 de junho de 2009





Era um belo dia de sol,e como recém-dezoitona que eu era (e continuo sendo) fui ao Detran fazer os testes para finalmente (!!!!!!!!) ter a autorização para fazer a auto-escola para daí entãão (!!!!!) fazer as provas e enfim (!!!!) tirar minha sonhada carteira. Após enfrentar algumas filinhas (até rápidas) e tirar a foto ( TOSCA TOSCA E TOSCAAA) fui super-feliz fazer o exame de vista. Felicidade que durou pouco,visto que não consegui ver nada além de manchas e manchas... numa tentativa desesperada,a moça do exame pediu para eu dizer as letras abaixo do número 5,pra ser
feliz... doce ilusão. Se tivesse a frase "Mariana você é uma idiota" lá eu iria sorrir na paz,eu não ia conseguir ver mesmo.O que me consola é que são apenas 6 letras,então acredito que essa frase não constava lá. Só sei que após a frustrada tentativa da moçoila de se livrar da minha cegueira (até então desconhecida),ela me premiou com a frase : "-Ih,você não vê quase nada pra longe hein?"QUASE NADA? QUASE NADA? Essa frase me desconjuntou tanto que eu poderia ter sido prejudicada no Psicoteste que eu iria fazer logo a seguir. Dramas à parte,nada de muito anormal aconteceu. Meu irmão malhou de mim como de costume,papai malhou de mim como
de costume e mamãe me consolou como de costume. Passei no Psicoteste,encontrei um amigo que estava fazendo re-teste ( rima medonha)e fui comprar chiclete (tá,não fui... mas se era pra rimar ne?).Hoje eu consigo perceber claramente a diferença de usar e não usar óculos,mas apenas quando invento de sentar na última carteira.Aliás,quando as aulas estão tediosas gosto de brincar de levantar e abaixar os óculos pra perceber o contraste e me dar
conta do quão a minha vida era embaçada.






Ps: A história é totalmente verídica mas digamos que eu coloquei MUITO mais drama pra ficar mais bacana :)
(essas rimas chatas tao me perseguindo hoje).

segunda-feira, 1 de junho de 2009




Acho trabalhos manuais muito bacanas. Desde pequena assistia aqueles programas da Eliana (e derivados) e para mim o momento mais esperado era o "Fazendo arte" ou sei lá que nome ele tinha.Juntava tudo o que o Melocotom pedia: cola,tesoura ( sem ponta é claro),cartolina,e muita falta do que fazer e ia lá fazer a minha obra de arte.
Infelizmente eu não tinha talento para tal,mas como eu era uma criança feliz,saia correndo com a minha aberração,digo criação,para mostrar à papai e mamãe,que,como correto papel de pais diziam que eu era talentosa. Demorou para eu perceber que não. Talvez por paciência não ser muito o meu forte,talvez por eu não levar jeito pra coisa mesmo,só sei que até me dar conta disso,já havia passado por diversas formas de trabalho manual: biscuit,tricor,fuxico,pintura de telas ou simplesmente desenhos, e tudo ficava absurdamente bizarro.
Semana passada,em um momento de plena inspiração,resolvi resgatar minhas raízes de pseudo artesã e txará : Ficou bonito. Isso me levou a pensar que tudo o que eu tinha feito dos meus 4 anos de idade até hoje não estava feio de fato,era apenas... arte contemporânea. À propósito... alguém quer uma caixinha?



Ps: Eu não pintei esse desenho,isso se chama guardanapo.

domingo, 31 de maio de 2009


Cá estou eu,em uma noite de domingo depois de sei lá quantos dias sem postar... bastante cansada por sinal,mas com uma maravilhosa sensação de dever cumprido. Aos desinformados (há) hoje foi o aniversário da ONG Mandala Viva. Na ocasião,houve a presença de outras diversas ONGS e Projetos Sociais mostrando os seus lindos trabalhos. Eu,como fiel participante do Projeto Vagalumes (comunidade no orkut : Vagalumes-Natal) não poderia deixar de estar lá né? hahah. O evento foi sensacional,apesar do Sagüi suicida (in memorian)que ocasionou um atraso mas nada que não pudesse ser contornado. :D Depois de passar a manhã pulando no parque e distribuindo balas,chegando ao ponto de correr atrás de uma boyzinha que detalhe:estava de bicicleta (é,a menina deve ter ficado com medo de mim), e à tarde desenterrar as sapatilhas de ponta e ficar agoniada por não conseguir fazer mais nenhum passo direito,posso dizer que tudo isso valeu totalmene a pena. Principalmente depois dos free hugs,das lágrimas e de perceber a família linda que o Vagalumes se tornou. Neste momento eu estou aqui muito cansada,com os pés machucados,com sono... mas quer saber? "For you a thousand times over" e tendo dito.

sábado, 16 de maio de 2009



Ultimamente tenho andado sem muita inspiração ( repeti até o que disse no último post). Lembro dos bons,felizes e idosos
tempos que eu escrevia um texto fácil,fácil... poesias então? bah! Mário Quintana sentiria orgulho de mim. Tudo isso no auge dos meus 10 anos de idade.
Bons tempos aqueles! Tinha tempo pra ler o que gostava,pra comer o que eu queria ( por isso eu era uma bolinha com pernas),pra assistir Disney Cruj,pra brincar
de "menina pega menino" (hoje em dia isso tem outra conotação,mas enfim né? inocência é tudo) e que eu não tinha que me preocupar com garotos que não fossem aqueles
que puxavam o meu cabelo. Hoje em dia tudo tá tão diferente. Não digo que tá pior,nem melhor,apenas diferente. Coisas que eu queria que permanecessem como eram antes,e outras
que tão legais do jeito que tão agora. Ah,sei lá. Isso é tão complexo pra mim,quem dirá pra vocês,meus lindos e fofos amigos imaginários. Fica aqui o meu desabafo,
e para comprovar minha total falta de inspiração,adios segundo post.



Nota: Mariana não tinha 10 anos nessa foto.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Começando com outro blog. Esqueci senha e login do anterior,
confesso,memória nunca foi muito meu forte mesmo... ainda mais depois de 2 anos de vegetarianismo.
Com relação ao endereço do blog,digamos que hoje eu não acordei no meu dia Fernando Anitelli ou Clarice Lispector . Aliás,
se um dia eu acordar assim,juro que conto a vocês (entende-se o "vocês" como meus amigos imaginários).
Mariana Galvão,18 anos,solteira,brasileira,vacinada,heterossexual, estudante de Psicologia e Licenciatura em Dança,voluntária,
preguiçosa,estranha,chata,vegetariana,adora filmes cult e muito besteirol americano,ouve música boa,detesta aglomerados humanos.



Nota: Não,eu não seguirei a nova ordem ortográfica. Se um dia eu aprendê-la : Bacana.