quarta-feira, 10 de junho de 2009


Quem me conhece sabe que eu gosto,e sempre gostei de animais. Não é à toa que eu já tive um porco de estimação,né?Hahahah. A história que vou lhes contar agora,é de como comprar animais na raça pode ser um tanto quanto perigoso,onde até coelhinhos (aparentemente) fofinhos podem tornar-se verdadeiros pesadelos na sua vida. "Coelhos,Mariana?"Sim,coelhos! E não era um coelho comum... era _____________,meu coelho assassino. Eu tinha por volta de 14 anos e,certo dia antes de papai ir ao trabalho,pedi para que ele comprasse um coelho para mim qualquer dia desses(como se fosse a coisa mais normal do mundo).Já à noite,quando papai foi me buscar na aeróbica,ele me presenteou com uma caixa,em que dentro dela havia o quê?O dito cujo! Ele era super-lindo! Branco com olhinhos vermelhos,a coisa mais fofa. Quando eu o peguei,confesso que ele se agitou um pouco,demonstrou-se um tanto arisco,maas eu pensei que ele poderia estar cansado por estar dentro de uma caixa ou sei lá.Pensei errado,como sempre. Chegando em casa,decidi soltar o pequeno roedor no meu quarto,afim de que pudesse correr um pouquinho e esticar as pernas.... maldita idéia! Não sei o que houve com o meu amigo comedor de cenouras mas o infeliz começou a correr pelo meu quarto feito um louco,gritando(descobri nesse dia que coelhos gritam) e o pior: tentando me morder. E agora,José? Saí correndo em disparada dali,deixando os meus bichinhos de pelúcia à mercê daquele coelho galado (perdoem a palavra mas ele era mesmo). Como eu poderia voltar ao meu quarto,como eu poderia dormir sabendo que existia uma fera dentuça à solta pronta para me atacar novamente? Papai,achando que era frescura minha,foi até o meu quarto a fim de capturar o coelho... sem sucesso. O bicho só faltava voar de tanto que corria e gritava,necessitando de uma verdadeira comissão pra pegar a fera,comissão essa composta somente por experts na caça à coelhos: eu,papai,meu irmão e Baste.Depois de levarmos vários "Olééééés" do roedor (nada) fofo,Baste finaalmente conseguiu domar a criatura vestida em pele de coelho.O fato de o terem colocado em uma enorme caixa dentro do meu quarto,me privou de ter uma feliz noite de sono,não só por medo do coelho mutante saltar a caixa (que era alta),como também porque o queridíssimo ficou correndo pela mesma a noite inteira,causando um barulho muito irritante. No dia seguinte,conseguimos passar o coelhinho adiante. O porteiro do prédio o aceitou e disse que ia dar pro seu filhinho de 4 anos brincar. Pra não dizerem que eu sou ruim,eu alertei que o roedor era sanguinário,o que não mudou em nada a decisão do porteiro. Depois desse dia,nunca mais ouvi falar do meu companheiro de quarto...reza a lenda que o porteiro o comeu... sei lá né? Prefiro nem saber... maas, o que eu posso dizer,é que o menininho está vivo (e bem).



Ps: O espaço lá em cima é porque eu esqueci o nome do meu coelho (in memorian).

Um comentário:

  1. huahuahuaua!!!
    Morri de rir dessa história!
    Eu também já tive problemas com animais. Minha mãe comprou um cadela da raça fila brasileiro ainda filhote. Peuqnininha era fofinha, mas foi crescendo de uma tal forma que não dava mais para tê-la dentro de casa. O jeito foi pasar adiante.

    Marco Antonio

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